domingo, 15 de abril de 2012

VÍCIO

Ao meu vício, um pouco de liberdade
Aos meus pensamentos temperados de ansiedade
Um pouco de calmaria e ventos brandos
aos meus desejos, a tua boca
aos meus anseios, espero que não te demoras
Ao que tenho em mim, espero que cure com um pouco de ti
Ao vazio que sobra, que o tempo preencha
As minhas rasas lembranças, que perdurem
Pois não há nada mais efémero que o teu sorriso
Não há nada mais duradouro do que a falta eminente em mim.

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