sábado, 31 de março de 2012
HISTÓRIA DE AMOR
terça-feira, 27 de março de 2012
MUNDINHO
sábado, 24 de março de 2012
AMOR DE PIERROT
Quero saber do teu dia
Dos teus vícios e das tuas vaidades
Quero saber a hora em que vai dormir
E se vai pensando em mim
Quero saber de cada vazio
Ocupar-me de cada espaço
Tentar descobrir um jeito de ser
Uma maneira de agir que te faça querer
Seria tão cruel se estivesse me envolvendo
Com a certeza que teu coração nunca será meu
É como se apegar a fagulhas de fogo
A um vento veloz que passa cortante
Não quero te implorar um carinho
Pra provar que posso te fazer bem
Não quero ser teu Pierrot apaixonado
Que vive a esperar pelo amor que não vem
Mas na verdade sei que na primeira lágrima
No primeiro vestígio de mínima fraqueza
Assinarei minha sentença de morte
Por deixar em teus braços minha própria sorte
Minha promessa é de não abandonar-te
Por mais cruel esse teu amor de Colombina
Que enche meus olhos de dúvida
Mas preenche meus risos de arte.
quinta-feira, 22 de março de 2012
PAIXÃO
Paixão, sempre a paixão
O quão adorável e maluca ela pode ser
Um tanto maligna e prazerosa
Um livro para minhas paixões
Mil contos, infinitos versos
Canções melosas, sussurros ao pé do ouvido
Suspiros perdidos pelo ar
Paixão juvenil de encher os olhos
Paixões perigosas e fatais
Diga-me qual é a tua?
Digo-te, único tu não és
Vibrantes, tímidas, platônicas
Sorriso armado no sol da manhã
Triste lágrima em pleno luar
Diga-me o quão racional pode ser a tua
Eu digo o quão tolo tu és
Aponte-me a raiz permanente
Eu te digo apenas galhos sem direção
Teus pés ao vento, tua cabeça virada
Diga-me tuas razões
Mas não invente o que não possui
Paixões do acaso, olhares
Qual olhar seduz o alvo a que se atira
Teu outro sentido mistério sente a paixão
E clama, imploro, prolifera
Teu canto paixão que conduz.
segunda-feira, 19 de março de 2012
O GRANDE AMOR
Ouvi dizer que teu olhar se encantou pelo meu
Que o meu amor sabe tudo do teu
Que a nossa estrada ao longe se vai
Não perde tempo e nem olha para trás
Ouvi dizer que tu roubaste o perfume da flor
Capturaste a leveza do ar
Que tu dançaste ao balanço das ondas
No vai e vem do mar nos meus sonhos
Eu vou gritar pelos cantos do mundo
Que eu vi nascer em toda parte
E brotar a cada segundo
O meu amor que se alimenta de tudo que é teu
Que cresce as margens do que prometeu
E se entristece ao som de um adeus
Pobre amor que não sabe ao menos sofrer
E não agüenta a dor de perder
O grande amor, meu grande amor que é você.
sexta-feira, 16 de março de 2012
PONTO FINAL
segunda-feira, 12 de março de 2012
DUAS
quarta-feira, 7 de março de 2012
VERSINHOS FATÍDICOS
domingo, 4 de março de 2012
SEGUINDO EM FRENTE
E a vida vai seguindo assim mesmo
Aceitamos com o tempo que perder é aceitável
E com o passar dos dias fica tudo mais calmo e limpo
As dores causadas por lembranças antigas
Hoje só lembrança, guardo como pedaços de mim
Tudo que fiz é de alguma maneira o que sou
Nada de arrependimentos, não ajuda no que ainda virá
Sei que de certo mudaria muitas coisas
Mas não vejo o porquê perder tempo pensando no que já foi marcado
Respiro o hoje, meus conflitos são reais e não fantasmas do passado
O sol da manhã me esquenta nesse momento
Assim como as lagrimas passadas secaram e cicatrizaram
Vejo sorrisos antes de dormir, ele é meu assim que acordo
Sou eu que guardei, a responsabilidade é toda minha
Tenho o direito de escolher como vai ser
Leque de opções não ofusca o que realmente importa
E se tiver que cair, que levante
E se tiver que chover, que molhe
Hoje a segurança enche meu peito de conforto
Qualquer coisa pode me atingir, é certo
Ainda assim estarei de peito aberto
Depois do medo serei somente eu
Depois da tragédia acredite, estarei de pé
O que quer que eu faça, fiz escolhas
Por onde quer que eu ande, caminharei em frente
É assim que escrevo meus passos
Tudo que pode ser, tudo que ainda chegar
Olharei com prazer, sentirei com prazer
É somente eu e o resto todo.
sábado, 3 de março de 2012
CANTIGA PRA ELA VOLTAR
sexta-feira, 2 de março de 2012
ASPEREZA
Que doce ilusão é essa que ainda me faz sonhar e esperar
Porque quando me deito enrolo em suas lembranças
Que fracasso é esse no peito que me corta os pensamentos
Não sei mais onde me escondo
Preciso desertar minhas palavras e todos os sons
Agonia profunda de ter momentos ao qual me apoiar
Se escolha tivesse talvez mudasse o tempo de lealdade
Sua presença não ficou pregada em mim, você não está
Mas a essência daquilo que não explico me sufoca em aspereza
É o que significa que ainda envolve meus sentidos embriagados
E gotas raras de esperança ainda esperam
O caminhar normal não é mais possível
Houve um dia em que encontrei
Haverá um dia de reencontro.