Sou de lugar nenhum, meu nome é
ninguém
Na tristeza pulo, na alegria
desabo
Por que motivos ainda caminho
Minha gloria vem de tempos que
não reconheço
Já se foi o último gole de vinho
Os ventos já levaram as últimas
dádivas
Não sei por que ainda corro
Nem por que levanto, que ironia
da vida...
Quando noite não durmo
Que sorte pesada essa minha
Alguém por certo não teve piedade
Desses riscados trôpegos que se
fez meu destino.