A liberdade me esculpiu o
fracasso
Eis aí o meu único norte
Não sou sopro nem vela
Qual a minha sorte?
Minha soberba cegou meus olhos
Entreguei-me à vertigem das
coisas não simples
A simplicidade era algo de morte
Quem é que me acorda?
A vaidade revestiu meu corpo
Olhando no espelho parecia
verdade
Aquela mentira envolvente
Por que ainda aplaudem?
Minha indignidade tornou-se austera
Mais digno era um moribundo
sincero
Minhas palavras matam a semente
Quão grande é meu vazio?
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