O amor é a única fonte de vida
que mata
Que corta, que se alimenta de
migalhas
Que sobrevive de feridas abertas
Proliferando como vermes na sobra
O amor desidrata, da catarata
O amor descalcifica o herói mais
valente
Quebra-te os dentes, corrói-te o
vazio
Engasga-te a vontade...
O amor é uma droga competente
Excita-te, vicia-te e engole-te
lentamente
O amor é meu corpo desintegrando
Voltando ao pó, à semente, à
terra estéril.
Nenhum comentário:
Postar um comentário