Largando a roupa velha, jogando fora os restos de comida
É assim que é quando o presente não é mais como a gente imagina
Os hábitos são mudados, os pensamentos desligados
É tudo novo e tudo começa pelos novos atos
E lá vamos nós devagar e com muito medo de errar
Passos confusos e tortos por onde não esperávamos caminhar
E faz-se um novo caminho de prontidão esperando a gente passar
Melhor então é deixarmos nossas memórias pelas flores do lugar
Espinhos são secos e por mais que não queiramos há sempre de nos cortar
Levaremos o aroma doce das rosas, partiremos por onde há vento a soprar
Na bagagem traremos apenas experiência e não dores penas
O bilhete de partida é riso solto a tomar-se de nós
Lembraremos sempre que estar seguro é uma leve bruma no ar
Seguraremos no que há de melhor em cada um de nós
Viveremos por horas, minutos, segundos que nos dermos pra voar
E é tudo novo, exatamente como nós, e nada nos faltará.
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