quinta-feira, 22 de março de 2012

PAIXÃO

Paixão, sempre a paixão

O quão adorável e maluca ela pode ser

Um tanto maligna e prazerosa

Um livro para minhas paixões

Mil contos, infinitos versos

Canções melosas, sussurros ao pé do ouvido

Suspiros perdidos pelo ar

Paixão juvenil de encher os olhos

Paixões perigosas e fatais

Diga-me qual é a tua?

Digo-te, único tu não és

Vibrantes, tímidas, platônicas

Sorriso armado no sol da manhã

Triste lágrima em pleno luar

Diga-me o quão racional pode ser a tua

Eu digo o quão tolo tu és

Aponte-me a raiz permanente

Eu te digo apenas galhos sem direção

Teus pés ao vento, tua cabeça virada

Diga-me tuas razões

Mas não invente o que não possui

Paixões do acaso, olhares

Qual olhar seduz o alvo a que se atira

Teu outro sentido mistério sente a paixão

E clama, imploro, prolifera

Teu canto paixão que conduz.

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