Paixão, sempre a paixão
O quão adorável e maluca ela pode ser
Um tanto maligna e prazerosa
Um livro para minhas paixões
Mil contos, infinitos versos
Canções melosas, sussurros ao pé do ouvido
Suspiros perdidos pelo ar
Paixão juvenil de encher os olhos
Paixões perigosas e fatais
Diga-me qual é a tua?
Digo-te, único tu não és
Vibrantes, tímidas, platônicas
Sorriso armado no sol da manhã
Triste lágrima em pleno luar
Diga-me o quão racional pode ser a tua
Eu digo o quão tolo tu és
Aponte-me a raiz permanente
Eu te digo apenas galhos sem direção
Teus pés ao vento, tua cabeça virada
Diga-me tuas razões
Mas não invente o que não possui
Paixões do acaso, olhares
Qual olhar seduz o alvo a que se atira
Teu outro sentido mistério sente a paixão
E clama, imploro, prolifera
Teu canto paixão que conduz.
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